Será que as palavras ficam presas no tempo? Terão as palavras alguma coisa a ver com a moda, efémera e volátil? Evocações do passado também poderão ser palavras que, outrora, marcaram tanto o nosso quotidiano como o som do chiar do baloiço, o pregão da “língua da sogra” na praia ou o cheiro do cozido à portuguesa ao domingo?... Procurar e (re)contextualizar palavras, embalarmo-nos nelas, divagar sobre elas, são alguns dos objectivos deste projecto. Por puro prazer!
domingo, 8 de maio de 2011
É a estrela do momento:
É bom. É mesmo muito bom. Sabe bem ver. Várias vezes...ao dia, até.
E, caramba, para quem é de História, está ali toda a importância do conhecimento do passado, das raízes, dos factos que fazem de nós o povo que somos.
Mas...depois de baixar a poeira levantada pelo orgulho de ser português, talvez não seja mau formular a pergunta cuja resposta poderá conduzir a um vídeo igualmente trabalhoso e possivelmente mais útil: E, ainda assim, como chegámos a esta situação?...
p.s.: Não consegui ajustar a dimensão do vídeo, mas provavelmente, isso é verdadeiramente compreensível devida ao facto de estar «inchado» de orgulho pátrio.
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2 comentários:
Só neste país
Unamo-nos
Nós somos os famosos anónimos
Mesmo assim já cumprimos os mínimos
Somos todos únicos
Que mais vão querer de nós
Para provar quem vai à frente
Ou fica atrás
Se é por
Ir estabelecer um novo record
Compremos o Guinness
Ao preço que for
E fica o assunto homologado
E sai espumantes
Às vezes dá pra um banquete
Ou dele as sandes
Sempre
Complicamos a coisa mais simples
E simplificamos a complicada
Sai em rajada
O tiro pela culatra
Às vezes mata
Às vezes ressurreição
Foi de raspão
(Só neste país…)
Só neste país
É que se diz:
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
São muitos séculos em morna ebulição
A transitar entre o granizo e a combustão
E um qualquer hino
Pra qualquer situação
A pessimista, a optimista…
E vai abaixo e vai acima
E vai abaixo, e vai acima
(e agora a rima):
Portugal é nosso pró bem e pró mal
E o mal que está bem
E o bem que está mal
E o bem que está bem
Juro
P’lo fado
P’lo baile e p’lo kuduro
Que este país ‘inda tem futuro
É verde e maduro
Como a fruta, às vezes brota
Às vezes, consternação,
Secou no chão
Por isso unamo-nos
Nós somos os famosos anónimos
Mesmo assim já cumprimos os mínimos
Somos todos únicos
Que mais vão querer de nós
Pra provar
Quem vai à frente
Ou fica atrás…
(Só neste país…)
Só neste país
É que se diz:
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Só neste país
Portugal é nosso pró bem e pró mal
E o mal que está bem
E o bem que está mal
E o bem que está bem
Sérgio Godinho
Oooops, faltou a musiquinha:
http://youtu.be/F81PyXJq-a8
Beijito.
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